Quadras da Armada Cabralina


A 1500 e qualquer coisa
Ia Cabral pelo mar
Sentiu na barriga dor imensa
Era vontade de cagar

Agonizou todo o dia
Berrou a noite inteira
Tomou chás e mezinhas
Mas não parava a caganeira

Enfim a nau atracou
Numa manhã de frescura
Mais merda Cabral cagou
Merda mole e merda dura

Nesse mundo tão novo
Habitado de mil gentios
Em que Colombo pôs ovo
Cagou Cabral dias a fio

Voltou enfim à viagem
A caminho de Calecut
Borrou-se como um selvagem
Com grunhidos de mamute

Das Índias trouxe riquezas
Ouro pedras e pimenta
Deixou lá a nobreza
E o cheiro da tormenta

No retorno à pátria amada
Nova crise o assolou
Deixou a ceroula cagada
Que no mar afundou

Chegado enfim a Lisboa
Disse-lhe el-rei entredentes
"Já a nossos ouvidos soa
A merda que fizestes"

"Mas perdão Sua Majestade
Que a culpa não é minha
Era tudo saudade
De minha amada mouraria"

Celebrou-se então Cabral
Deram vivas ao seu feito
Ele que passou tão mal
Cagando a torto e a direito
_____

Assim contámos esta história
Para lembrar a quem a lê
Que o herói caga e tem glória
E é muito burro quem não o vê

1 pomaditas :: Quadras da Armada Cabralina

  1. Isto é 1 pouca vergonha! Blogs é coisa de meninos q ñ dão a cara nem o nome. Para arrivistas q difamam sem rosto. O q vale são os Pasquins Infames da nossa praça. Nossa, dos infames q por lá puluam e incendeiam aquela cena men! Aquele abraço!!
    Xiko, q eu assino e sei quem sou e vcs tb!